Presenciar crianças brincando com celulares e tablets já é algo comum aos olhos dos adultos, até mesmo daqueles que, na infância, não faziam ideia do que era um telefone móvel. As antigas brincadeiras estão cada vez mais esquecidas e a tecnologia tem ganhando cada vez mais espaço -- despertar o interesse da nova geração por atividades lúdicas tornou-se algo distante da realidade.
Mesmo com tanta inovação inserida no mundo infantil, “crianças ainda são crianças”, diz o Augusto Naliato, recreador do Programa Rua da Gente. “Quando falamos de uma idade superior a 11 anos, vamos usar a tecnologia a nosso favor com brincadeiras ligadas a pesquisas e músicas. Abaixo disso, criança sempre vai ser criança, mesmo que tenha a tecnologia disponível todo dia. Quando ela vê duas ou mais interagindo, vai querer brincar junto”, completa o profissional que atua na área há 13 anos.
De acordo com um estudo realizado pela cientista canadense Sheri Madigan, que acompanhou 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, deixar um pequeno passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos com telas podem atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade. Porém, quando os pais são questionados pela falta de brincadeiras na rotina das crianças, 48% dos entrevistados disseram não ter tempo e 40% declararam não ter acesso a ambientes adequados e seguros para brincar, segundo a pesquisa Valor do Brincar Livre, promovida em dez países pela marca do segmento de limpeza OMO.
“O bom de programas como o Rua da Gente é que a criança pode sair do ambiente que insere, cada vez mais, ela nessa ‘vida virtual’. Quando chega no local, vê as atividades disponíveis, os brinquedos, outras crianças se divertindo em um espaço infantil é muito incrível. Atividade lúdica é a magia de encantar e fazer sentir as coisas simples e boas da vida”, finaliza o recreador.
Brincadeiras gratuitas em SP
Com a iniciativa de ocupar espaços públicos com atividades de integração, práticas que trabalhem corpo e a mente, atividades lúdicas e outras diversas modalidades de esporte e lazer, o programa Rua da Gente busca estimular a criatividade com oficinas manuais, danças variadas e confecções com material reciclável. Em parceria com a Secretaria de Cultura de São Paulo, o Rua da Gente resgata antigas práticas ensinam e estimular a criança e o jovem a se desenvolver.
Sobre o Rua da Gente
O Programa Rua da Gente é um projeto em parceria de três secretarias: Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME), Secretaria de Cultura e Secretaria de Relações Sociais, cujo objetivo é estimular a ocupação de espaços públicos com atividades esportivas e culturais gratuitas aos sábados e domingos, nos quatro cantos da cidade.
Com investimento para fornecer equipamentos, profissionais e toda infraestrutura necessária, até 2020 serão realizadas 320 edições, em diversas ruas da cidade e com uma expectativa de 125 mil pessoas atendidas.
Para saber mais e conferir a programação das atividades, acesse: www.ruadagente.com.br
Colaboração: Assessoria
Imagem: Assessoria
Até a próxima!
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