06 maio, 2018


Refrigerante durante a gravidez aumenta o risco de obesidade infantil!

Em meio ao cenário de epidemia da obesidade infantil, manter uma alimentação saudável na gravidez é fundamental para o desenvolvimento do bebê e a manutenção da saúde da mãe. Um estudo realizado em Boston, o Beverage Intake During Pregnancy and Childhood Adiposity, denominado Projeto Viva, acompanhou 1078 mulheres grávidas e também os seus filhos, após o nascimento.


Publicada na edição de agosto de 2017 da revista Pediatrics, a pesquisa comparou as mulheres que ingeriam bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos adoçados artificialmente, a outras que não consumiam este tipo de bebidas ao longo da gestação. Os filhos pertencentes ao grupo de mães que consumiu maiores quantidades de bebidas açucaradas apresentaram, por volta dos 7 anos de idade, maior concentração de gordura corporal.

A pesquisa reforça o alerta da prevenção da doença logo nas primeiras etapas do desenvolvimento humano. Manter um acompanhamento com nutrólogo, associado ao pré-natal, pode ser fundamental na manutenção da saúde alimentar da gestante e da criança, a curto e a longo prazo. “Durante o acompanhamento são dadas orientações tanto alimentares quanto suplementares. Assim podemos ter um bom desenvolvimento fetal, com menos chances de doenças futuras para a criança, incluindo a obesidade”, explica o médico nutrólogo Osvalmir Sá, da Corpometria.



Alimentação da gestante na gravidez

A gestação é o momento de desenvolvimento de um novo ser, a necessidade de manter uma alimentação correta é grande. De acordo com o especialista, não há algo específico que a mulher precise comer, mas sim ter uma rotina alimentar com muita variedade. “A dieta deve contar desde um simples prato de arroz, feijão, carne e saladas até peixes de origem marinha, castanhas e sementes”, exemplifica o nutrólogo.

Para seguir com um peso saudável nesta fase é preciso ter uma dieta saudável, ou seja, com uma boa distribuição de carboidratos, lipídio e proteínas. “A alimentação balanceada diminui as chances de ganho de peso excessivo na mãe que pode vir a ter alterações de açúcar no sangue, hipertensão e obesidade se propagar após a gestação”, enfatiza.

A máxima de “comer por dois” é um erro muito comum nesta fase. “O certo é comer bem por ela até se sentir satisfeita, não cedendo a excessos de nenhuma forma, pois o que ela come hoje reflete na vida futura do seu filho”, reafirma Osvalmir. Existem recomendações calóricas para todas as pessoas e na gestação não é diferente.

Fonte: Revista News
Imagens: Revista News

Até a próxima!
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